
HISTÓRIA

As Freguesias na sua génese inicial tiveram origem nas paróquias. Recuando ao século XII, podemos constatar que a Vila de Torres Vedras era dividida por quatro freguesias: São Pedro, Santa Maria do Castelo, São Miguel e São Tiago, dividindo ainda entre si outros territórios adjacentes.
Com o decorrer do tempo as freguesias foram sofrendo alterações, tendo-se verificado a agregação das freguesias de São Pedro e Santiago e das freguesias de Santa Maria do Castelo e São Miguel. Por todo o Concelho foram aparecendo diversas freguesias, sendo uma delas a de Matacães.
O seu nome surgiu devido ao facto de durante as guerras da
reconquista cristã, entre as tropas de D. Afonso
Henriques e os mouros, os cristãos caíram em
cima do inimigo, ecoando frases como
"mata esses cães".
No âmbito da reforma administrativa e de
acordo com a Lei n.º 11-A/2013,
agregaram-se as antigas freguesias de
São Pedro e Santiago, Santa Maria do
Castelo e São Miguel e Matacães.
Esta agregação acabou com uma das
particularidades do concelho de Torres
Vedras: o facto de até aí ter tido duas
das poucas freguesias portuguesas
territorialmente descontínuas (São Pedro
e Santiago; Santa Maria do Castelo e São
Miguel), tendo a peculiaridade adicional de
cada uma delas consistir em duas partes que
se tocavam num vértice comum (Ponte de São
Miguel, sobre o Rio Sizandro).
Com esta agregação, a denominação oficial da freguesia, passou então a ser União das Freguesias de Torres Vedras (São Pedro e Santiago e Santa Maria do Castelo e São Miguel) e Matacães. Contudo e devido à extensão deste nome foi dado início à alteração do nome, tendo sido criada uma comissão em assembleia de freguesia e efetuado inclusivé uma consulta à população, ficando decidido que a designação da freguesia seria a seguinte: Freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães.
Este nome foi tornado oficial, após publicação em diário da república com
a Lei n.º 88/2015 de 10 de agosto.

